Texto e foto: Álvaro Perazzoli
Hoje me vi diante de um enorme oceano dentro de um pequeno quarto.
Assustei-me quando percebi que estava muito distante do único barco.
Sem bote, sem colete, estava apenas nu e com uma moeda na mão.
Ela não tinha cara, face e muito menos coroa. Era minha salvação.
Há bem pouco tempo eu me lambuzava diante da tua doçura.
O que aconteceu? Agora sou um naufrago à beira da loucura.
Então me vi algumas vezes pedindo socorro.
E quanto mais eu grito, mais sinto que morro…
Reme! Reme! Movimente este casco de madeira que te faz flutuar.
Eu acredito que as minhas desajeitadas braçadas irão te alcançar.
Você adormece a madrugada e ela a leva para o centro deste mar.
Eu estou nos quatro cantos desse oceano lutando para me salvar.
Alcancei a sua mão! E quando a segurei, ela estava tão fria.
Segurei, segurei, apertei e apertei. Mas ela não correspondia.
Antes da aurora regurgitei por três vezes. Estou muito enjoado.
Durante a escuridão, queria tanto ter asas para ficar ao seu lado.
E neste alto mar de medo, mergulhei na ansiedade.
Ela navegava sozinha, dei nome a isso de vaidade.
Tudo é o que quero. Estou sem forças para nadar.
Deixe logo este barco e venha comigo se afogar…
Hoje me vi diante de um enorme oceano dentro de um pequeno quarto.
Assustei-me quando percebi que estava muito distante do único barco.
Sem bote, sem colete, estava apenas nu e com uma moeda na mão.
Ela não tinha cara, face e muito menos coroa. Era minha salvação.
Há bem pouco tempo eu me lambuzava diante da tua doçura.
O que aconteceu? Agora sou um naufrago à beira da loucura.
Então me vi algumas vezes pedindo socorro.
E quanto mais eu grito, mais sinto que morro…
Reme! Reme! Movimente este casco de madeira que te faz flutuar.
Eu acredito que as minhas desajeitadas braçadas irão te alcançar.
Você adormece a madrugada e ela a leva para o centro deste mar.
Eu estou nos quatro cantos desse oceano lutando para me salvar.
Alcancei a sua mão! E quando a segurei, ela estava tão fria.
Segurei, segurei, apertei e apertei. Mas ela não correspondia.
Antes da aurora regurgitei por três vezes. Estou muito enjoado.
Durante a escuridão, queria tanto ter asas para ficar ao seu lado.
E neste alto mar de medo, mergulhei na ansiedade.
Ela navegava sozinha, dei nome a isso de vaidade.
Tudo é o que quero. Estou sem forças para nadar.
Deixe logo este barco e venha comigo se afogar…